É inegável o grande impacto que a pandemia de COVID-19 teve e continua a ter nas nossas vidas e rotinas. O distanciamento social normalizou a comunicação virtual. Hoje, mais do que nunca, os utilizadores viraram-se para o mundo digital em busca de interação, informação e entretenimento.
Na última década as redes sociais têm tido um papel ativo nas nossas vidas mas com o aparecimento do novo coronavírus houve um aumento sem precedentes na utilização destas plataformas de comunicação. É nas redes sociais que os utilizadores passam grande parte do seu dia, seja em busca de distração através de conteúdo positivo e ligeiro, seja em busca de mensagens de esperança que lhes concedam alguma sensação de segurança. É por este motivo que, atualmente, as redes sociais são a melhor forma para comunicar com os públicos-alvo.
A natureza única desta crise alterou a forma como as redes sociais são consumidas, houve um afastamento de um conteúdo narcisista, de narrativas individualistas e notou-se uma utilização mais voltada para o serviço público.
É certo que há um elevado nível de desinformação e fake news, podemos até falar em “infodemia” como consequência da pandemia mas as redes sociais têm um papel importante como veículo de divulgação de informações, mesmo que nem sempre sejam factuais, são um meio de disseminação rápida e eficaz.
Isto reflete-se na crescente utilização, por parte de governos do mundo inteiro e de outros meios credíveis, para informarem, oferecerem recursos gratuitos, deixarem mensagens solidárias e para expressarem a sua intenção de ajudar a população a enfrentar esta crise. Quanto mais informada, adequada e ativa esta comunicação for mais confiança os utilizadores terão na fonte da informação.
Tal como os governos, diversos destinos turísticos também têm recorrido às redes sociais para uma comunicação ativa com os turistas e adequada à realidade atual. Destacamos os principais temas desta comunicação:
1. Informação
Estas entidades são, por norma, um meio de comunicação de informações úteis. O novo coronavírus não muda essa realidade mas a mensagem é adequada às circunstâncias atuais. Prestam-se informações atualizadas, em tempo real, diretamente ligadas ao setor, e que estão em concordância com as normas decretadas pela OMS e pelas direções de saúde de cada país.
2. Esperança
O turismo de Portugal alterou o seu claim “Can’t skip Portugal” para “Can’t Skip Hope”; os Açores estão a fazer uma pausa: “Azores is taking a break”; Atenas diz aos turistas “2,500 years. It will wait a little longer”; o turismo da África do Sul apela “Don’t travel now so that you can travel later”.
Estas mensagens são muitas vezes transmitidas em vídeo com imagens de arquivo captadas pré-coronavírus e uma narração apoiada num storytelling forte, com o objetivo de se tornarem mensagens impactantes e permanecerem por mais tempo na memória dos turistas.
3. Levar os destinos turísticos aos turistas, virtualmente
Viajar sem sair de casa, seja através de visitas virtuais a museus, livestreams de parques, monumentos ou jardins e eventos online relacionados com o destino em questão. É possível continuar a promover os destinos turísticos aos turistas, de forma criativa e em concordância com as normas e restrições atuais.
No artigo da próxima semana algumas orientações para uma comunicação mais eficaz neste período
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